“Viver cada dia como se fosse o último” é uma frase que até se tornou clichê. Além de ser mal utilizada ou servir como desculpa para criar e manter vícios, excessos e hábitos que não levam a lugar algum.
Essa frase da imagem, essa filosofia que o Sêneca traz é justamente sobre viver com bom senso! Sobre compreender a finitude da vida, porque a morte chegará e não sabemos quando, e justamente por isso, dar importância à lapidação do seu Ser.
Como?
Deixando as coisas em ordem, resolvendo suas pendências, buscando ser uma pessoa melhor, desenvolvendo e aproveitando tempo de qualidade com o que realmente importa.
Essa noção e conexão com a morte, com a consciência do fim, faz parte de várias filosofias antigas e só é uma ideia deprimente se o foco estiver no lugar errado.
Imagine sua vida como um quadro, uma pintura 🎨 que você está finalizando. Não se sabe quanto tempo levará para dar os últimos retoques. E não há como saber. Por isso então: tratar o tempo como um presente! E fazer, o que decidir fazer (porque você escolhe todos os dias), com cuidado e presença. Pagar à própria alma e a existência, o que lhe deve, vivendo cada dia como uma vida inteira.
Essa filosofia é tão profunda quanto simples. Não é sobre viver uma vida de esperanças ou sonhos. Pelo contrário, é sobre viver uma vida de presença e inteireza onde estiver.
Uma vida consciente da própria vida.
Da própria liberdade de Ser.
✏️ Escrito por Maju Canzi
