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Dica de Filme: Her

Theodore (Joaquim Phoenix) é um ex-jornalista que trabalha escrevendo cartas sentimentais para outras pessoas, ele está em meio a um divórcio complicado e é um cara solitário, até comprar um software de inteligência artificial. O software assume a personalidade de uma mulher, Samantha (narrada por Scarlett Johansson), os dois se apaixonam e a história “explora a natureza do amor e as formas como a tecnologia nos isola e nos conecta”. (Fonte: Portal Tech)

Já falamos com a tecnologia (como a Siri no iOS), interagimos, brincamos, jogamos, rimos com nossos celulares e computador, mas.. nos relacionamos com eles?

Nossa conexão com a tecnologia não é uma desconexão com o mundo, pelo contrário sou usuária de tecnologia para me comunicar, trabalhar e socializar com pessoas incríveis que conheci pelo mundo, com as minhas clientes, etc.

Dentro do contexto do filme existem sentimentos e atitudes muito particulares que são reflexos de outros transtornos, como por exemplo, preferir se relacionar com um computador pois sabe que “ele” não pode machucar seus sentimentos ou abandoná-la; no máximo vai pifar, e você compra outro igual. É simples. Parece loucura, mas quantas de nós já pensamos ou dissemos que seria muito fácil estar sozinha a se relacionar? Já desejamos ter alguém que tomasse exatamente as atitudes que julgávamos corretas? E que tal, poder se relacionar com a “cabeça” do homem perfeito? Falando ara você tudo que gostaria de ouvir?
No meu ponto de vista, este pensamento - de preferir relacionar-se com uma máquina a outro ser humano - faz parte de uma desconexão das pessoas sim mas, consigo mesmas. E esse é outro papo…

O filme é ótimo, tem uma fotografia incrível e uma reflexão intrigante.

Fica a dica :)